quinta-feira, 28 de abril de 2016

Não há o que temer (espero)

         Tenho para mim que é sorte nossa ter Michel Temer para assumir o governo. Não é um salafrário tosco, ignorante, nem homem de vida pública porca e imunda. Não pesa sobre Michel Temer uma mancha execrável de indignidade, vigarice, corrupção e alta periculosidade (alto lá, ele não é Eduardo Cunha). Temer tem currículo acadêmico respeitável, formação intelectual sólida, exerceu cargos na administração estadual, foi Secretário de Justiça, Procurador, Presidente da Câmara três vezes e por fim vice-presidente. 

       O fato de ter ali estado como mero bibelô e artefato decorativo conta a seu favor, pois não saiu, nem às escâncaras nem nas sombras, a barganhar, convencer, negociar e doutrinar corações e mentes em favor do projeto criminoso do PT. Ele sabe que ou passa à história como cúmplice de bandidos ou como homem decente que esteve à altura do que o povo merece e espera. O brasileiro está querendo, precisando e pedindo um mínimo de paz, de alguém que faça alguma coisa que não piore sua vida, além do que já está difícil viver.  

         Quando Temer assumir e vier este bando de delinquentes do MST ou MTST a atravancar a vida e o trânsito, o povo vai apoiar - e tem que apoiar - qualquer medida legal de quem tem o direito - e o dever - de enquadrar esta gente sem-o-que-fazer. O povo que apóia o PT - salvo honrosas exceções - sabe que vai perder a boca-boa das prebendas nos sindicatos e órgãos da administração federal e o espaço a que tinha direito só pelo fato de ser petista. 

       E Michel Temer não vai ser louco de querer passar a perna em Sérgio Moro. Se bestar, Moro manda prender. Non sono intenditore, nem analista, nem cientista, sou (só) jornalista. Mas também não vivo no mundo da ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, tenho quase 63 anos, sou uma mulher madura. logo...

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