segunda-feira, 1 de junho de 2015

Arapuca 2

        Não se pode cair de novo na mesma arapuca. Os petelhos e agregados deitaram e rolaram com a ficha criminal de Dilma que a Folha publicou, quando ela era candidata à Presidência. Era falsa. A maioria das informações referia-se a Dulce Maia. 
A legenda da foto publicada na revista Época está induzindo todo mundo a erro. A foto é de novembro/70, Dilma foi presa em janeiro/70. Há um período de 10 meses separando os dois fatos. Os defensores da 'verdade' podem alegar que dez meses poderiam ser suficientes para que as marcas de tortura desaparecessem. É razoável.
      Muito mais reveladora é a afirmação de Natael Custódio (é caminhoneiro hoje aí em Londrina). Ele tinha um 'ponto' com Dilma, no dia 20 de janeiro, quatro dias depois que a presidanta tinha 'caído'. Ela levou a polícia ao encontro e Natael, não sabendo de nada, foi preso.
      Ora, o que se diz é que o pau comia 
na OBAN exatamente para o preso abrir o(s) 'ponto'(s) no menor tempo possível, para que a falta ao encontro não alertasse os militantes para a queda do 'cumpanhero' e todos escapassem.
      Se Dilma foi levado ao 'ponto' (um encontro marcado na rua, por segurança) é porque não estava arrebentada. Uma presa que foi 'barbaramente torturada' durante quatro dias para abrir o bico não vai aparecer andando no meio da rua, sem chamar a atenção. Ou seja, a valentona parece que 'cantou' rápido demais. Ela mesma gosta de repetir que levou muita palmatória na sola dos pés. E saiu andando pela rua?!

Nenhum comentário:

Postar um comentário