domingo, 8 de março de 2015

8 de Março: incêndio, operárias queimadas vivas, greve? Lorota, mentira, invenção

        "Era uma vez mulheres operárias, todas trabalho, fé socialista e sindicato; e havia um patrão malvado. Um dia, as operárias entraram em greve e entrincheiraram-se na fábrica. Alguém (o próprio patrão, diz-se) ateou fogo na fábrica e 129 mulheres encontraram a morte atroz. Foi em 8 de Março de 1908, em Nova York.

     Dois anos depois, a lendária feminista alemã, Clara Zetkin, propôs, no Congresso S
ocialista em Copenhague, que o dia 8 de março, em memória das mártires sociais, fosse proclamado "Dia Internacional da Mulher".

     História muito comovente, lida tantas vezes em livros e jornais, tema de discursos, de panfletos de propaganda, slogans de passeatas e manifestações: primeiro, do feminismo; depois em seguida, para tudo o mais. Sim, história comovente. Com apenas um defeito: é falsa.

     Pois sim, nenhuma greve épica de operárias nem qualquer incêndio ocorreram no 8 de março de 1908, em Nova York. Lá, em 1911 (quando já o "Dia da Mulher" tinha sido estabelecido), se alguém quer realmente vasculhar os jornais, pegou fogo, acidentalmente, uma fábrica; houve mortos, mas eram de ambos os sexos. Não teve nada a ver com greve ou sindicalismo Nem era o mês de março.

      É bastante embaraçoso descobrir agora (da parte de insuspeitas e decepcionadas feministas) que o mítico 08 de março é baseado sobre uma mentira que, aparentemente, foi criada pela imprensa comunista nos tempos da Guerra Fria, inventando-se até mesmo o número exato de mulheres mortas: 129.
      Também é extraordinário ver quanto é capaz de plágio logo aquela cultura que se diz tão 'crítica', que olha com indulgência e compaixão (por exemplo) quem acredita seriamente em 'antigas lendas orientais', como o Natal e a Páscoa ou outras celebrações cristãs.

     E, por isso, a quem usar de ironia com tuas festas e práticas religiosas (missas, procissões, peregrinações), lembra-lhe quantos creem seriamente no dia 8 de março, sem nunca se preocupar em verificar o quem estava por trás disso."
Vittorio Messori)

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