sexta-feira, 6 de setembro de 2013

PT rima com dossiê e KGB

     
     Dilma indignada com espionagem dos Estados Unidos? Era o que faltava. Em 1993, na CPI dos Anões, os petistas José Dirceu, Aloisio Mercadante e tutti quanti viviam brandindo extratos bancários, contas telefônicas e declarações de renda como 'provas de corrupção" e todos nós aplaudíamos.

     Mas aquela papelada era a confissão de um crime; o PT desde aquela época já estava infiltrado na máquina do Estado, espionava e quebrava o sigilo bancário, telefônico e fiscal de quem quisesse, sem ordem judicial, sem nada. É a técnica (em)pregada por Lênin: "Acuse-os do que você faz". O caseiro Francelino foi só uma amostra do que é feito com qualquer um, hoje no Brasil. 

     O stalinista José Dirceu não ficou treinando dar tiro em Cuba, ele fez o dever de casa: aprendeu na DGI, o Serviço Secreto cubano, a montar no Brasil o Serviço de Inteligência nos moldes da KGB. O PT hoje tem dossiê sobre todo mundo. Ou alguém acha que o mensalão funcionava só na base da persuasão financeira? Que nada, muitos parlamentares eram encostados na parede, com um dossiê esfregado no seu nariz. A alternativa era capitular.

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