quinta-feira, 7 de março de 2013

Darcy: que 'beijódromo' o quê!

Estes esquerdinhas que endeusam Darcy Ribeiro, geralmente, nunca abriram um livro dele. Pensam que sua obra maior é aquela ridicularia de 'beijódromo' que ele propôs que se construísse na UnB. Aquela idéia besta é só uma bobagem correlata à tese, também ridícula, de seu socialismo moreno. 

Agora, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. À parte algumas análises deformadas por sua herança marxista, Darcy Ribeiro é um estudioso, cientista e pesquisador cuja obra integra o patrimônio intelectual da humanidade. 

Obras como O Processo Civilizatório - a mais completa crítica da tecnologia - , Os Índios e a Civilização, As Américas e a Civilização são estudos incomparáveis de antropologia da civilização. O livro "O Povo Brasiliero - A formação e sentido do Brasil' é leitura obrigatória.

Como antropólogo, o mineiro de Montes Claros é um dos maiores do seu tempo. Darcy Ribeiro viveu entre os índios por mais de dez anos, principalmente entre os índios kadiwéu, urubu-kaapor e ofaié-chavante. Ninguém conhece mais índio brasileiro que Darcy Ribeiro. 

Num tempo em que não se falava em 'antropólogo', nem 'etnólogo', a mãe de Darcy, Mestra Fininha, morria de tristeza porque seu filho mais velho, que ia se formar em medicina e ser um 'doutor', tinha largado tudo para virar o que, até então, era conhecido como 'amansador de índio'. Coitada, ela sofria quando precisava explicar o que o filho fazia.

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