quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

(E)SCOL(H) A:


     Eu concordo com Nivaldo Cordeiro. Eu também penso que cardeal Angelo Scola poderá ser o próximo papa. É um homem de grande estatura teológica e cultural e trilha a mesma linha teológica e pastoral do papa Ratzinger, de quem é muito próximo. 

    E parecem premonitórias as palavras de Bento XVI na visita ad limina com os bispos de dioceses lombardas, a última dele como papa, já renunciante. Bento XVI afirmou que a Lombardia deve ser o coração religioso da Europa («la Lombardia deve essere il cuore credente dell’Europa»).

     Até mesmo geograficamente, a Lombardia (província cuja capital é Milão) é o coração europeu. O cardeal Angelo Scola é o presidente da Conferência Episcopal Lombarda. Quem acompanha o pontificado de Bento XVI sabe que a descristianização da Europa e a necessidade do retorno às suas raízes cristãs são temas prioritários. 

     Convém não esquecer que Bento XVI opôs-se à entrada da Turquia na União Européia, insistindo que a Europa tem seus fundamentos no cristianismo. Ela nasce do monaquismo (mosteiros), sua configuração geográfica, cultural e moral estão inseparavelmente unidas ao cristianismo. A civilização ocidental cristã nasceu na e com a Europa. 

     Além deste aspectos - que indicariam a oportunidade de um papa europeu, italiano e, certamente, Angelo Scola - não há uma figura de alta revelância e carisma na África, Ásia e América Latina, regiões onde o catolicismo vive um revigoramento visível. 
  
     E - olhando bem - o cardeal Angelo Scola tem rosto de papa. Uma face que inspira amor e confiança. Estaremos em boas mãos.  Mas escolha é do colégio cardinalício. O Espirito Santo saberá inspirar.

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