segunda-feira, 16 de julho de 2012

Rosane Collor: deu bode

    Engraçado ver a indignação e repulsa da esquerdalhada à notícia dos vudus e macumbas de Fernando Collor, nos porões da Casa da Dinda. 


   Por que este espanto todo da 'galera' esquerdista, paganista, relativista? Macumba, candomblé, Wicca, bruxaria, whatever, não são todas 'religiões' respeitáveis? Elas não são tão verdadeiras quanto o cristianismo? Esta história de cristianismo dizer-se portador da verdade não é opressão de colonizador? 


   Então, o que há de errado com a magia negra? São saberes e fazeres da sabedoria ancestral, ora! Criação cultural da maior dignidade. São nossas raízes africanas.

   
   Assim, para esta gente cheia de 'espiritualidade sem religião" matar galinha, beber sangue de bode, e - se o santo pedir -  matar até ser humano, são apenas exigências rituais.


   Para o relativista, que acha que todas as religiões são boas e equivalentes, e ninguém pode dizer que a sua é a verdadeira,  sacrificar bicho no cemitário é a mesma coisa que consagrar a hóstia na Santa Missa. Agora, aguenta.

8 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu li, Adriano. Lê também e vais confirmar que a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo na cruz substituiu, de uma vez por todas, a necessidade de sacríficios sangrentos de animais. O sangue de animais não poderia jamais pagar a ofensa a Deus que o pecado dos homens significa. Só o sacríficio do próprio Deus poderia resgastar e redimir esta dívida do homem para com Deus. Sobre a referência às religiões de matriz africana, é que este é um argumento e uma alegação caríssimos aos defensores tupiniquins da equivalência e verdade de todas as religiões.

      Excluir
    2. Maria Cecília era mãe-de-santo, tinha terreiro e fazia macumba.
      http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR51195-6009,00.htm

      Excluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. .
    Seriam relinchos?! Ou zurros?... Vai saber...
    .
    Aí, Mirian: "Cristã de Plantão", como é que você vai sair dessa "acusação" agora, hein?
    .
    Se eu fosse você colocava um ramo de arruda na orelha, um duende sobre a mesa, um retrato de Pai-Velho na parede, bateria uma foto e substituiria o mais rápido possível no avatar do seu blog!
    .
    "Sois o sal da Terra. Ora, se o sal não serve para salgar, servirá para o quê?!";
    .
    "Quem a vós rejeita, a Mim rejeita!"
    .
    Beijos.

    ResponderExcluir
  4. Valeu pela coragem (é realmente o fim da picada ser necessário coragem para dizer aquilo que pensa e que é a mais pura verdade)Estamos no fundo do poço.

    Que Deus te proteja!

    ResponderExcluir
  5. Vale lembrar os caros colegas leitores deste blog da Miriam Macedo(a quem eu tanto admiro e respeito)que a Wicca não realiza qualquer sacrifício nos seus ritos. A Wicca, como uma religião de profundo respeito e reverência à Natureza, não admite, sob hipótese nenhuma, o ato de tirar a vida de qualquer animal em seus rituais, encontros ou celebrações. Aliás nós, sacerdotes wiccanos, temos uma norma de conduta ritual que diz: não derramar sangue algum. Se porventura um wiccano ou grupos wiccanos promoverem sacrifícios em seus ritos, estarão fugindo totalmente dos preceitos da nossa religião - estarão fazendo outra coisa que não um rito wiccano! E não poderão nem ser reconhecidos como integrantes da Wicca.

    Atenciosamente,
    Daghda Cosantóir Dandelion

    ResponderExcluir
  6. .
    "Religião"! E ancestral, dizem!
    .
    Culto à Natureza (com "N" maiúsculo) ou seja, o puro paganismo de cuja escravidão e, principalmente, ESCURIDÃO, o Cristo veio nos livrar, como mesmo nos lembra São Paulo.
    .
    Ou seja, eita coisa "muderninha", sô!
    .
    Perguntaram certa vez a P.T. Barnum, famoso empresário circense americano e introdutor do conceito de "circo de variedades" ("mulher barbada", cobra de duas cabeças, etc.), como é que o povo pagava para ver aquelas coisas, muitas das quais eram evidentes fraudes. Ao que o tipo respondeu: "Nasce um trouxa a cada minuto!".
    .
    Isto em meados do Século XIX, alguém já imaginou a frequência atual, com a superpopulação?!
    .

    ResponderExcluir