terça-feira, 1 de maio de 2012

Respeitem Caçula!

       Muitos comentários que têm sido feitos aqui (não serão publicados, não abrirei meu blog para militância intimidatória nem para tropa de choque) são xingamentos porque contei a história de minha mãe-de-leite, Caçula. Vociferando palavrões e destilando fel, acusam-me que querer limpar minha barra, declararando amor eterno à raça negra. Mas todos, no fundo, sabem que eu falei a verdade.
      E ofendem Caçula. Em 1953, quando ela foi minha mãe-de- leite, a escravidão já tinha sido abolida no Brasil. Caçula não era escrava nem mucama em minha casa. Ela não trabalhava para a minha família. Era amiga de minha mãe, e de toda a família, do lado materno e  paterno.
     Caçula aceitou amamentar-me por sua própria vontade. O que a obrigaria a fazer isto? Ela não precisava  trabalhar na casa de ninguém para sobreviver e alimentar os filhos, vivia para cuidar de sua família, tinha casa boa, o seu marido, Ermano,  era funcionário da prefeitura de Coração de Jesus, eram pessoas consideradas na cidade. Caçula era uma mulher altiva, nobre, religiosa, Filha de Maria. Salvou a minha vida por caridade cristã e grandeza de alma.
      Respeitem Caçula!

3 comentários:

  1. Querida Mirian Macedo, não se intimide com tanta ignorância. Eis a prova de como está defasada a educação no Brasil, as pessoas não tem o menor senso de visão crítica. Lamantável. Interpetaram seu texto completamente ao contrário. Eu sei que vc não é racista, entendi o que vc quis dizer com seu primeiro texto e concordo em gênero, número e grau. Vc não disse nada demais, apenas a verdade. Abraços e força! Ariadne Oliveira

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  2. Querida Mirian Macedo, não se intimide com tanta ignorância. Eis a prova de como está defasada a educação no Brasil, as pessoas não tem o menor senso de visão crítica. Lamantável. Interpetaram seu texto completamente ao contrário. Eu sei que vc não é racista, entendi o que vc quis dizer com seu primeiro texto e concordo em gênero, número e grau. Vc não disse nada demais, apenas a verdade. Abraços e força! Ariadne Oliveira

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  3. Ou seja. Você possui um racismo seletivo. Desde que o negro possa servir a você e à sua família, tudo bem! Acho que a Dona Caçula não deve estar muito feliz, agora...

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